Ela é como um anjo caído sem intenção
Um demônio quente e sedutor
Anjo doce de tentação
Não possui qualquer pudor
Ela é a brisa de outono ao luar: Forte e fria
Mas debaixo de sua intrépida máscara ela só quer amar
Porém tudo que consegue com seu jogo é a eterna agonia
De um longo pesadelo do qual não pode despertar
Ela deseja um amor profundo
Que não consegue abraçar
Caindo no mundo
Ela só quer o coração dele alcançar
Ela é como a noite quente e misteriosa
Um desafio ardente
Uma sereia espinhosa
Uma deusa florescente
Ela é a criatura mais infeliz que pela terra caminhou
Pois em sua eternidade obscura
Ela perdeu tudo aquilo que amou
Deixando sua alma repleta de amargura
Ela é como as trevas quando se casam com a luz
Num amanhecer bipolar
Que sua vida seduz
Deixando-o incapaz de escapar
Ela é como o vento lhe sussurrando coisas que você não
entende.
E enquanto a ampulheta gira a mesma ela permanece.
Ela simplesmente não compreende.
Porque todo amor que conhece, nas areias do tempo desvanece.
Ela. Não é você.
ResponderExcluirLayout novo, confesso que me confundiu um pouco. Gostei das linhas do monitor cardíaco por motivos profissionais. Gostei do tabuleiro, ótima alusão. Meu astigmatismo não se adequou ao resto.
Continue!
Parabéns nobre Lady de intensas palavras
ResponderExcluirBelíssimo poema , "Ela" é uma explosão de intensidade!