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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Eterna


Ela é como um anjo caído sem intenção
Um demônio quente e sedutor
Anjo doce de tentação
Não possui qualquer pudor

Ela é a brisa de outono ao luar: Forte e fria
Mas debaixo de sua intrépida máscara ela só quer amar
Porém tudo que consegue com seu jogo é a eterna agonia
De um longo pesadelo do qual não pode despertar

Ela deseja um amor profundo
Que não consegue abraçar
Caindo no mundo
Ela só quer o coração dele alcançar

Ela é como a noite quente e misteriosa
Um desafio ardente
Uma sereia espinhosa
Uma deusa florescente

Ela é a criatura mais infeliz que pela terra caminhou
Pois em sua eternidade obscura
Ela perdeu tudo aquilo que amou
Deixando sua alma repleta de amargura

Ela é como as trevas quando se casam com a luz
Num amanhecer bipolar
Que sua vida seduz
Deixando-o incapaz de escapar

Ela é como o vento lhe sussurrando coisas que você não entende.
E enquanto a ampulheta gira a mesma ela permanece.
Ela simplesmente não compreende.
Porque todo amor que conhece, nas areias do tempo desvanece.



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2 comentários:

  1. Ela. Não é você.

    Layout novo, confesso que me confundiu um pouco. Gostei das linhas do monitor cardíaco por motivos profissionais. Gostei do tabuleiro, ótima alusão. Meu astigmatismo não se adequou ao resto.

    Continue!

    ResponderExcluir
  2. Parabéns nobre Lady de intensas palavras
    Belíssimo poema , "Ela" é uma explosão de intensidade!

    ResponderExcluir

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