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quinta-feira, 21 de junho de 2012

Divulgação


           Cá estou, foragida da nave "final de semestre do último ano da faculdade" para fazer uma divulgação muito importante (e legal) para aqueles que, assim como eu, adoram escrever e, além disso, curtem um desafio. 
       O anúncio é o seguinte; no mês de julho, estará ocorrendo um concurso literário na Irmandade (airmandade.net) um site de Litfan que é muito bom e reune diversos autores do gênero fantástico, ou seja, se você escreve literatura fantástica, ali é o lugar perfeito para divulgar seu trabalho. Para tanto você possui duas opções; contribuir para o site com seus textos, e/ou participar dos desafios/concursos do site. Além disso, é um ótimo lugar para ler artigos científicos sobre a Litfan, assim como contos e resenhas.
         Mas, voltando ao Prêmio Henry Evaristo de Literatura Fantástica, o "concurso" tem a finalidade de estimular a produção literária no gênero terror, horror e sobrenatural, concedendo inclusive prêmios para os melhores, do primeiro ao décimo lugar, que será o número de contos escolhidos para compor o e-book que será lançado pela irmandade com esses 10 melhores, o prazo para as inscrições e, consequentemente o envio de trabalhos é até 31 de julho.
          Para saber mais acesse: http://airmandade.net/contos/premio-henry-evaristo.html


XoXo ;*

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Rosa de gelo




Camadas de glacial gesso recobrem tua cândida alma.
Num pérfido abraço em que em Samhain se encolhe.
Derramando-se pela finitude de teu canto os sepulcrais versos.

No enclave dos pecados esquecidos.
Virginais favos retêm-se na porcelana etérea de teu corpo.
Em que a roseira bela adormece.

Doce geada que acalenta teu corpo quente.
Na mascarada dor que lhe rasga em fiapos.
Os calejados sonhos petrificam-se em gelo.

domingo, 3 de junho de 2012

Os Sete {Parte V}



Preguiça 


   Quando você deseja algo que não possui força de vontade suficiente para buscar, você os culpa, lançando lhes seus fracassos na face. Mas quando eles já não podem ser acusados, a quem você culpa por suas desditas?

      Uma chuva torrencial e inatural castigava à chibatas a mansão dos 7, como se fosse um reflexo do humor dos próprios Marters, que se pudessem, destruiriam tudo.

       _Equilíbrio! Quem é que precisa de equilíbrio? – afirmava o Orgulho de dentro de seu impecável Armani Negro – Quem foi que disse que precisávamos respeitá-lo? – Refletia ele nervoso.

         Trovões ressoavam retumbantes. Por toda a parte o clarão dos raios iluminava cada canto obscuro da mansão, que, além de tudo, encontrava-se sem energia elétrica devido ao mal tempo.

       Aliás, até mesmo a reclusa e não-muito-social Ceifadora divina se encontrava banida a escuridão e a luz fraca das velas e lanternas.



Lápis quebrado


Lápis quebrado, sonho partido.
A água que sustenta meu corpo, não Minh ‘alma saciou.
Freio estragado, página arrancada.
No suspiro perdido, o coração vazou.
Foto queimada, olhos marejados.
Nas paredes de Dresden o cheiro ocre do medo ficou.
Folha ao vento, pé no chão.
No luar, garras de aço os sonhos podou.
Caneta na mão, asas na alma.
Na mente de poeta, não há paredes.

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