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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Morta

Me sinto desfalecer,
Caindo, caindo...
Enquanto o mundo se despedaça ao meu lado.
Sempre achei que fosse autossuficiente.
Que sendo só eu seria suficiente.
Mas você me faz perder o controle enquanto te busco na nevoa.
E a noite cai como cortinas de fogo sobre meus ombros fazendo me navegar pelas aguas incertas da memoria.
Buscando lembrar-me de seus olhos...
E a luz que me cega é a que vem de você.
Pois eu sei que você é como um feixe de luz em meio a escuridão mórbida.
O pouco de vida que restou em meio a um cemitério cheio de corpos sem vida.
E eu continuo vagando sozinha enquanto você some...
Fiz tudo que podia enquanto possuía forças.
Mas você me faz chorar e querer gritar de dor.
Enquanto rolo pelo sangue seco que escorre de minha alma.
Porque eu simplesmente não posso me lembrar de como você era, e, sendo assim não posso encontra-lo na noite que me engole.
Me sinto morrer.
Desfalecendo em meio a sua ausência.
Minha vida não significa nada sem você, pois me sinto incompleta.
 Nunca fui boa o suficiente, talvez seja porque tenha passado tempo demais sendo alguém que possivelmente não sou.
É como se dentro de mim existissem duas pessoas diferentes.
Mas, sei que sem você é o mesmo que estar morta, e somente quando puder te encontrar, saberei que posso sorrir.
Pois você é tudo que busquei.
É tudo o que eu preciso, mesmo que o mundo desabe ao meu redor, se você estiver comigo posso enfrentar o próprio demônio.
Porque por você eu atravessaria o inferno.


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