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terça-feira, 3 de maio de 2011

Angústia

A angustia fria e mórbida escorre por minha pele;
mordendo-a com dedos finos;
e castigando cada partícula de meu ser.

E com dentes pontudos me rasga.
Sugando de mim todo meu sangue;
Minha essência.

Como um vampiro inóspito habitante de meu ser.
Esquecido em meio a bruma de meu inconsciente.
Ela me devora.

Seus anseios e desejos não se limitam a minha carne
Quer expressamente ferir meus sentimentos e meu coração
Sugar de mim todo e qualquer vestígio de felicidade

Como um espectro perdido em minha própria mente.
Invisível...
Ao qual combato todo dia, em meio a noite eterna de meu ser.




















28 de Abril de 2011.

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3 comentários:

  1. Tem que começar a permitir alguma coisa que tu reprime aí...
    Se eu soubesse, ou melhor, talvez tentar adivinhar seja muita pretensão minha, ou ainda muita ambição.

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  2. Essa angustia é algo que nasce no eu-lirico e permeia as páginas, belas e profundas palavras nao sentidas, jovem fingidora.

    Ah...fui a visitante numero 1000 /o/ kkkkk

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  3. Penso que não seja repressão em si, seja algo menor. É como manter uma dose regular de veneno, sabendo que não morrerá com isso mas desejando. É vaidade, zêlo e capricho - não tornando tudo isso menos letal. 'Jovem Fingidora' de Gullar?

    Sofia: fui o visitante numero inumerável.

    ResponderExcluir

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