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sexta-feira, 15 de abril de 2011

Morgana


Não vivo, vegeto.
Vazia dos sentidos, existo.
Perdida no tempo;
devaneio.

A bruma gélida aproxima-se;
Com ela a realidade que desconheço.
E o medo e o descaso apoderam-se;
de mim, de ti.

Desdobram-se os sinos;
arrepiam-me.
E tudo que conheço se vai.

E a ampulheta antes parada;
volta a escorrer;
de vida, de morte...




                                                                                                   
  
7 de Abril de 2011.


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2 comentários:

  1. As palavras saem de ti como se fossem borboletas e penetram nas folhas feito a bruma gélida que te envolve!
    Beijos...tô muito feliz com esse teu novo projeto!

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  2. Feliz também. E envergonhado por não ter vislumbrado antes a preciosidade.

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