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quinta-feira, 19 de abril de 2012

Meia-noite



Minha pele se arrepia quando o relógio soa.
É a hora em que tudo o que é mórbido desperta.
Posso sentir o hálito gélido roçando minha pele.
As mãos mortas acariciando lentamente o meu corpo.

Eu jamais lhe contarei a sensação.
Que se tem quando se vive entre as tumbas.
Sentindo a caricia de caveiras elevando-se sob seu corpo..
É estranho e profano dançar entre túmulos.

Mas entre eles me sinto livre.
Tudo acaba quando eu quiser.
Ou num amanhecer repleto de pecado.
Que lança por terra todos os meus amores.

É a destruição de minhas fábulas.
Despertando a guerra interior que me nutre.
Gritando injurias ao mundo.
Cobiçando o passado.

Siga-me agora e deleite-se comigo.
Ou espere sua vida findar-se em um sopro.
De qualquer forma, terei seu coração como alimento.
Quando a meia-noite soar.

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Um comentário:

  1. Uma forma "insana" de estar nas trevas
    Talvez por isso seja a melhor forma!

    Adorei Srta!
    Tenha uma boa tarde
    e um Bom Fim de Semana!

    ResponderExcluir

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