Tenho na alma um grito preso.
Um desejo intenso que ameaça me consumir sempre que penso.
Nas noites em claro.
Nos suspiros poéticos e nos versos que a isso dediquei.
Nos beijos doces e sensuais que não provei.
Nos passeios ao luar que não realizei.
E na unificação de corpos que jamais existirá.
É ai que paro e reflito...
Não voltaria no tempo e nem faria diferente.
Foi intenso e abstrato.
Nesse mundo de distrato.
Foi a tempestade em meio a calmaria.
E eu não sei se gosto da calma.
Mas agora meu coração tem sede de um amor que não provou.
E a pele, de um carinho e contato que ficaram na promessa.
Palavras que o vento levou e a chuva apagou.
Deixando somente o cheiro fresco de uma nova era.
Um novo começo que não se espera, mas sempre acontece.
Consegui sentir nessas linhas a intensidade com que tua alma e memória escrevem exalando o desejo de algum sonho ou pesadelo em cada palavra.
ResponderExcluir