expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sábado, 2 de julho de 2011

Singularismo, ou pluralismo.

Na noite ilícita e densa que encobre toda a luxuria ardente.
Escorrem dos corpos o elixir da hipocrisia.
E a taça vai se enchendo;
da parte pútrida e condenável de cada um.
Singular e naturalmente hipócritas.
Vivemos nossas vidas fingindo ou pensando ser algo que  não somos.
Fingimos, fingimos, fingimos...
em um teatro comum, os personagens que alguém ditou.
Brincamos de sermos moralistas;
falsos moralistas.
Pois, no momento em que estamos a sós na fortaleza inalcançável de nossas mentes;
Mostramos quem realmente somos.
E as mascaras usadas para a vida em sociedade se esvaem...
Como a chama de um isqueiro que se apaga momentaneamente.
Confuso... todo ser carrega em si o mistério indesvendável de si mesmo.
E, as cegas, buscamos nos adaptar ao mundo.
Um mundo onde a singularidade é condenada.
Um mundo que a todo momento se contradiz.
E o errado e o certo, misturam-se numa mescla indivisível de cores.
Mas o certo e o errado é sempre tão relativo, tão singular...
Já que o que é certo pra um, pode ser errado para outro.
E em meio a insegurança.
O medo de não sermos aceitos nos reprime.
E deixamos nos levar pela maré incansável de seres.
Como uma manada, num pluralismo ilusório.
Em que o singular se perde como a nevoa pálida que encobre o inconsciente.
Onde sobrevivem os instintos há muito esquecidos, ou somente, reprimidos.


Comente com o Facebook:

Nenhum comentário:

Postar um comentário

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...