Créditos da imagem a: Nathalia Suellen.
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Eu honro ao divino.
Com esses olhos que a terra há de engolir.
Ou as chamas hão de consumir.
E a contemplação de quem vê milagres e bênçãos em cada
florescer primaveril.
Eu oro a Deus.
Com os sonhos que tenho quando vejo o entardecer.
E a longínqua e verde terra, que se estende diante de minhas
retinas, pinceladas por Ele.
Com um suspiro doce que escapa dos lábios de quem vê a
esperança.
Eu canto a divindade.
Com o coração que é a orquestra de minha alma.
E se comove com a sinfonia da vida a desenrolar-se a cada
segundo.
Dia após dia.
Eu contemplo o mundo.
Com esses meus olhos que um dia sucumbirão.
Mas que agora classicamente derramam gotas.
Quando a magnificência da obra D’ele é demais para cerrar no
peito.
E eu penso.
Que poderia congelar o mundo enquanto essa balada.
Tão enérgica de minha existência, continuar a existir.
Porque quando meu coração por fim parar.
Meus olhos não mais poderão deslumbrar minha alma.
E nem chorar pela magnificência do mundo.
Meu canto será um mudo vácuo.
E meus pensamentos não mais existirão.
Por isso eu digo que honro a Deus com minhas atitudes.
Nem sempre corretas e um pouco absurdas.
Mas que me fazem crer.
Que há no universo algo muito maior que eu.
Que caminha ao meu lado sempre e por isso, jamais estarei só.
Já tentei congelar meus pensamentos, meus sentimentos e tudo que eu tento é em vão, o calor não deixa, não permite congelar.
ResponderExcluirE eu penso, e até quando? Até quando sonhar até poder te tocar?
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Cada dia mais belo e mais bela.
Até