No labirinto das vaidades emplumadas.
O aroma da rosa espalha-se como gás venenoso.
Na aurora dos dias plácidos e sedentos.
A cálida brisa carrega nas asas uma pétala vermelha.
No céu uma nuvem branca pode esconder uma bomba.
O espinho o coração do rouxinol não sangra.
Nas veredas da nevoa que o tempo anseia.
A gota de orvalho do seio pálido escorre.
Nos flácidos e gélidos sorrisos de malva-rosa.
O canto da cotovia anuncia o descer das cortinas.
Na água cristalina que escorre pelas veias.
A poça de sangue em
seus pés anuncia o fim da estação.
No brilho do sol em seus olhos graves.
O tempo corre como fitas de cetim negro nas mãos das Moiras.
Na cantiga de ninar que ecoa nas trevas.
A intempestiva orquestra celestial não erra.
No soluço estrangulado no gelo.
O beijo sedento, no vinho afoga-se.
Nas pedras inóspitas e cinzentas.
A uma rosa vermelha, denomina-se milagre.
Adoro seus escritos srta Dézy
ResponderExcluirseus versos em poema, suas rimas
suas verdades, sua expressão de um fato,
de um ato são sempre belamente ditos!
Parabéns!
Tenha uma excelente noite!
...cuide-se!