A história que agora
lhes contarei, a muitos parecera boba, ou até mesmo fantasiosa, mas é de fato a
história de minha vida. Sem muitos floreios ou dramas exagerados, é a
verdadeira história, tal e qual me lembro dela. Se é que se pode confiar na
memória.
E a minha história
começa e termina no amor. E pensarão vocês que é um clichê imperdoável uma “história
de amor”. Que fechem o livro então aqueles que nunca viveram uma história de
amor. A sua própria. Seja platônica ou consumada. Uma simples paixão que se
apaga tal logo surge, ou um amor pra vida toda. Se de fato realmente não
tiveram em sua vida, em nenhum momento alguma história de amor, então fechem o
livro. Eu os ordeno que fechem, pois não sabem o que é viver, e não merecem ler
essas linhas que aqui traçarei. Pois aqui exporei todo meu coração, fibra por
fibra; e todo meu sangue, gota por gota.
Mas, entremos então na
tal história, sem mais rodeios. E que aqueles que a lerem me perdoem os
excessos ou a ausência deles, ou não me perdoem. De fato isso não mudará em
nada minha vida.
Talvez devesse me
desculpar por em alguns momentos parecer mal educada. Juro que não o sou,
sério, não sou mesmo. E por sinal, minha mãe ficaria extremamente ofendida se
soubesse que me taxaram de mal educada, então, se não for por mim, que seja por
minha mãe, e relevem, sim relevem, meus excessos. Mas é que não conheço o meio
termo, ou é, ou não é e ponto final. Nada do talvez. O talvez é deprimente e
degradante na minha humilde opinião, se é que me permitem dize-la. De qualquer
forma, já disse, ou escrevi. Que seja.
Ah sim, a história. E
tentarei ser o mais direta possível. Juro!
***