Camadas de glacial gesso recobrem tua cândida alma.
Num pérfido abraço em que em Samhain se encolhe.
Derramando-se pela finitude de teu canto os sepulcrais
versos.
No enclave dos pecados esquecidos.
Virginais favos retêm-se na porcelana etérea de teu corpo.
Em que a roseira bela adormece.
Doce geada que acalenta teu corpo quente.
Na mascarada dor que lhe rasga em fiapos.
Os calejados sonhos petrificam-se em gelo.
Destas linhas senti o mármore que as pétalas de uma rosa podem ser.
ResponderExcluirA cada dia surpreendendo mais com a realeza de tua poesia, Frau.
Esse é para aqueles que têm gelo na alma.
ResponderExcluirMuito bonito, parabéns!