A chuva ascendendo sobre o berço das deidades imaculadas
A sonata encantada da harmonia pagã retumbando pela terra molhada
O barulho crescente dos tambores ribombando pela pele
No ritmo dos corações pulsantes dos filhos da Mãe
Os corpos movendo-se na escuridão tempestuosa que oculta
a chama que se acende no baixo ventre daqueles que movem-se
no agridoce balanço, das ninfas que sobem e descem sobre os falos rijos
Na dança que os aproxima do infinito celeste
O fogo que nos montes brilhava em incandescentes labaredas
Exalando a fumaça e o cheiro de cinzas pela noite chuvosa
No vento, os gemidos cavalgam pela terra molhada
E os corpos sujos de lama enlaçam-se tornando-se um
A brisa cálida do alvorecer veraneiro acariciando as peles expostas
De seres que anseiam pela renovação de um ciclo
Uma nova era, em que a aurora morna anuncia
Um recomeço
P.s: Não sei a quem pertence a imagem, caso o dono se manifeste, posso adicionar os devidos créditos ou retirar.
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