(Imagem encontrada no Google imagens, não sei a quem pertence, caso o dono da mesma veja a postagem e deseje que seja retirada, entre em contato comigo que será feito, imediatamente.)
Trepidas são as asas que em florescência despontam invisíveis
de teu pequeno corpo.
Sua voz flutuando nas asas do vento como uma melódica
sinfonia angelical.
Que em um solfejo cálido escorre sobre meu corpo
banhado de corpos celestes.
Embriagado no encanto de teu corpo, minha Concubina
envolta em láctea via.
Vejo o mundo passando em grandes flashes de cores
difusas.
Seus olhos que em Minh ‘alma navegam, são a âncora
que sustenta meu ser.
Em meio ao balanço luxuriante de teu corpo sobre o meu
as estrelas incandescem no céu.
O orvalho gélido derramando-se sobre os recipientes de
seres que transcendem a carne.
Como gotas de chuva num dia quente, refrigera as
peles lavadas em desejo incandescente.
Dos corpos que em comunhão, na relva noturna se
enlaçam.
Encaixando-se harmonicamente como partes de um único
e primitivo ser.
Que desvanece na inconclusiva bruma que serpenteia o
futuro das águas.
Pálida fada que em meus sonhos a melodia única com
seus pés de ninfa traçava.
Conduzida pelas notas desencantadas de minhas ânsias
profundas.
Despertando anseios tão obscuros quanto o auge do
eclipse.
Era o ácido sonho que me consumia as horas que
antecedem o ocaso.
Em pensamentos que me conduziam as memórias
perpétuas.
Das lascivas noites em que a perolada lua, nossos
corpos nus iluminou.
14/03/2013
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