Eu sou aquilo que a vida fez
Monstro das circunstancias
E refém de meus erros
Eu sou o que vejo e o que ouço
O que falo e faço
Eu sou um anjo e um demônio
Sou a cara e a coroa
O simples e o complexo
Sou feita de carne, água, sentimento e sangue
Sou o medo e a coragem
O sonho e a desilusão
Eu sou aquilo que o mundo criou
Prisioneira do meu próprio coração
E de minha própria confusão
Sou aquela a qual o tempo traz sabedoria
Que a vida traz desilusões
E que ri com um rasgo na alma
Eu sou o canto do rouxinol
A brisa que toca tua pele
E acaricia teus cabelos
Vês? Este rastro de sangue...?
É meu ser que geme, é meu coração que sofre e agoniza
E meu ser que grita por socorro
Não tenhas medo
Porque eu, não o tenho
A vida ensina que o tempo concerta tudo...
E nos da um rumo certo
Minha vida?
Caminho incerto de um andarilho
Sonho desinibido
Orquestra em sintonia
Botão de rosa vermelha
Eu sou ...
O mapa para o teu sorriso
E para tua agonia...
Sou um pássaro que voa em meio a tempestade.
Poema antigo, tanto que nem me lembro quando o escrevi.
Este poema mostra que tua maturidade já vinha desde antes de estudares Fernando Pessoa.
ResponderExcluirSegue cada vez melhor guria loira.
Beijos
Belas imagens, belo texto!
ResponderExcluirParabéns!
Gosto das antíteses, me fascinam em especial.
ResponderExcluirParabéns.