A brisa que dança pela relva;
leva consigo as ultimas gotas de orvalho;
na manha gélida e pálida que me envolve.
Alegres cantam os pássaros.
E uma borboleta rosada sobrevoa e vigia meus passos;
vida transborda de cada bater de suas asas.
A aurora doce escorre como mel por entre o tempo;
todos os dias.
E os anjos cantam a vitória da vida.
Não me encaixo, sou como um espectro esquecido;
perdido em meio a alegria e suavidade;
desvanecendo...
Nada sei da vida.
No entanto, chora meu coração;
e choram também meus olhos, inundam-se.
O sol quente acaricia minha pele, gelada.
Mas agora nada pode esquentá-la.
Fria...
Da mesma forma que meu coração;
não sentirá mais calor algum.
Está morto, assim como também eu estou.
14 de Maio de 2011
Moraste em Arcádia, jovem Fada?
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